David Antunes: "A família é muito crítica com o meu trabalho"

O filho de Tony Carreira aposta forte na representação e diz que o apelido de família nunca o prejudicou. David confessa-se solteiro e pouco exigente no amor. E garante desconhecer o namoro do irmão Mickael com Oceana Basílio.
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Desde Setembro que dá vida a Lourenço em Morangos com Açúcar. Como é que tem sido esta estreia na representação?

Óptima! É engraçado porque há cinco meses nunca pensei que poderia fazer Morangos. Agora sinto que sempre vivi o desejo da representação e que sempre tive esse sonho.

Como é a química com os colegas?

Trabalhamos todos para o mesmo, para que se divirtam em casa. Somos muito unidos.

E a química com a Gabriela Barros, o seu par romântico na série?

Tem corrido bem... (risos). Ela é uma grande senhora, damo-nos muito bem. A Gabriela ajuda-me imenso e sinto que ganhei uma nova amiga.

A representação é uma aposta para o futuro?

Claro! Sempre achei que iria ser jogador de futebol. Agora estou decidido. Fiquei com o bichinho da representação. Gosto mesmo. Entro no estúdio e sou o Lourenço, já não sou o David. Na representação posso fazer tudo o que quiser.

O que é que nunca perde no pequeno ecrã?

Adoro os jogos de futebol e vejo séries como Lost, Prison Break ou Heroes. E via muito televisão francesa, falo melhor francês do que português.

Entretanto, a moda ficou mesmo para trás?

Há já algum tempo. Gosto de moda, mas não é uma coisa para fazer a tempo inteiro.

Outra paixão é o futebol. O Lourenço joga futebol nos Morangos. O David já jogou no Sporting e no Atlético...

Sou fanático por bola, mesmo não jogando há décadas. No início dos Morangos achava imensa graça porque tinha deixas do género: "Ó pai, quero deixar o futebol" e não conseguia dizer (risos). Soava-me esquisito.

Os Morangos adiaram o curso de Economia?

Vieram por um ano. Se não for em França, vai ser cá. Mas vai acontecer.

As gravações dos Morangos deixa-lhe pouco tempo livre? Como é que o ocupa?

Saio com amigos, faço entrevistas (risos)... Descanso, nem por isso (risos). Sobretudo estar com amigos e a família. Graças aos Morangos consegui ver quão importante a minha família é. Sinto saudades de estar com os meus pais e irmãos... porque estou o dia todo a gravar.

E o assédio das fãs adolescentes na rua?

Sei lá... (risos) Não há muito. O público que manifesta mais interesse são os mais novinhos...

Em Morangos é um rapaz apaixonado. E na vida real também?

Também sou apaixonado na vida real. Mas o coração por enquanto ainda não tem dona. Mas acho que está no bom caminho...

Mas existe uma amiga especial?

Não há, mas pode vir a haver, nunca se sabe...

É um rapaz exigente no amor?

Não tenho exigências a nível físico. É uma exigência mais de personalidade. É óbvio que aparência é um cartão-de-visita, mas a personalidade em si é o que me interessa mais. Mas não sou muito exigente no amor.

Como é que a família Carreira tem reagido ao seu trabalho na televisão?

A família é muito crítica. Estou sempre a pedir-lhe opinião. Eles dizem-me sempre a verdade. Quando peço para me ajudarem a passar os textos lá em casa aquilo é uma comédia (risos)!

É um jovem a quem não deve faltar nada. Como é a sua relação com o dinheiro?

Sou poupadinho. Ainda por cima estamos em crise, tem de ser (risos). Não acho que seja extravagante nem que faça compras extravagantes.

Como é a sua relação com o Mickael?

Agora estamos numa fase calma. Quando tínhamos uns dez anos andávamos sempre à porrada. Eu ganhava sempre (gargalhada). Damo-nos muito bem. O Mickael é muito importante. Não temos aquele instinto de dizer "gosto muito de ti". Temos uma ligação que não se diz mas que se mostra nos gestos e maneiras de ser.

Ficou feliz com o namoro do Mickael, claro...

Qual namoro?

Com a actriz Oceana Basílio...

Não fazia ideia... Ele namora com ela? (risos) Não sei de nada, nem de nenhum namoro. Conheço a Oceana porque já desfilei com ela, é uma rapariga muito simpática.

Já sofreu com o apelido que carrega?

Não muito. Sei que o apelido tem alguma importância e peso, mas nunca me importei com isso. Quando entrei para os Morangos sabia que iria haver comentários bons e maus. Sabia que por ser filho de quem sou podiam ser mais rígidos na maneira de avaliar as coisas. O que acho normal! Mas nunca me preocupei com isso. Nunca me senti prejudicado nem beneficiado por ter o apelido Carreira.

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